sábado, 30 de outubro de 2010

Kiribati é um pais engolido pelo mundo


Kiribati  um arquipélago de 33 ilhas, no Oceano Pacífico. Kiribati é um país engolido pelo mar!

Dentro de 30 a 50 anos os 90.000 habitantes de Kiribati, com razoável certeza terão que encontrar outro país para viver, Kiribati e seu vizinho Tuvalu, são os países mais ameaçados com o aquecimento global no mundo afirma relatório recente do banco Mundial .

Segundo Pelenise, moradora da ilha os vinte coqueiros que separavam sua casa da praia, sobraram apenas dois o restante foi engolido pela maré, além de poços de água doce contaminados pela água salgada que avança sem descanso.



As fotos abaixo mostra um pouco de KARIBATI





Cingapura


Cingapura é um país insular do sudeste da Ásia, na extremidade meridional da Península Malaia. Com pouco mais de 620 km2 de área e sem dispor de recursos naturais, tornou-se uma das nações mais prósperas do mundo, com forte presença no mercado internacional, alta expectativa de vida, elevados índices educacionais e renda per capita acima de 20 mil dólares.
O país, de clima equatorial, é habitado por cerca de 4,5 milhões de pessoas, sendo que 70% delas encontra-se na cidade de Cingapura. A composição da população é basicamente composta por chineses (cerca de 75%), seguida por malaios, indianos e outros grupos étnicos. Isso faz com que o país tenha 4 idiomas oficiais: malaio, mandarim, tâmil e inglês.
A movimentada e populosa cidade-estado de Cingapura localiza-se na região sul da ilha, sendo um núcleo comercial e financeiro, onde centenas de multinacionais instalaram seus centros de operação, e um dos portos mais movimentados do mundo. A indústria de alta tecnologia é responsável por grande parte das exportações.
História
O passado longínquo de Cingapura ainda é pouco conhecido dos historiados, que contam com informações a partir dos séculos XII e XIII. Nos séc. XIII e XIV, o porto de Cingapura (então chamado deTemasek, do javanes “mar”) era um centro de comércio razoavelmente importante. Invasores provenientes da ilha de Java destruíram Temasek, em 1377. O porto de Melaka foi fundado ao norte de Cingapura por volta de 1409.
No início do séc. XIX, Cingapura era uma ilha coberta de florestas, com apenas uma aldeia de pescadores no litoral sul. Sir Stamford Raffles, um agente da organização comercial inglesa Companhia da Índia Oriental, reconheceu a importância potencial que a ilha teria para o comércio inglês. Em 1819 obteve a posse do porto de Cingapura para a Inglaterra, por meio de um acordo com um sultão de Johor. A ilha inteira passou a ser controlada pelos ingleses em 1824, por conta de um acordo com os holandeses. Em 1826, Cingapura passou a fazer parte dos Estabelecimentos dos Estreitos, uma colônia inglesa.
Os ingleses construíram uma imensa base aérea e naval no litoral norte da ilha durante a década de 1930. Mas se prepararam apenas para os ataques marítimos. No início da Segunda Guerra Mundial, tropas japonesas desceram em marcha pela Península da Malásia, vindos da Tailândia, e tomaram Cingapura com facilidade. Ocuparam a cidade de 1942 a 1945.
Os ingleses dissolveram os Estabelecimentos dos Estreitos em 1946 e fizeram de Cingapura uma colônia à parte. As pequenas ilhas em torno da ilha principal e a ilha inglesa de Christmas, ao sul de Java, eram administradas por Cingapura. A ilha de Christmas passou ao domínio da Austrália em 1958.
Cingapura elegeu seu primeiro legislativo representativo em 1955 e alguns de seus habitantes começaram a pedir a independência total na mesma ocasião. A região ganhou um autogoverno interno em 3 de junho de 1959. A Inglaterra responsabilizava-se pela defesa de Cingapura e pelos assuntos externos.
Os territórios de Cingapura, Sabah (antigo Bornéu do norte) e Sarawak (também em Bornéu) reuniram-se à Malásia para formar a Federação da Malásia, em 16 de setembro de 1963. Muitas diferenças políticas e sociais manifestaram-se dentro da federação. Quando a liderança chinesa em Cingapura ameaçou perturbar o equilíbrio da federação, o governo malaio excluiu Cingapura em 1965, que se tornou, então, um país independente.
Lee Kuan Yew, um advogado, foi o primeiro a ocupar o cargo de primeiro-ministro do país, ficando no poder por mais de 25 anos. Em 1990, Goh Chok Tong assumiu o governo. De 1990 a 1996, o país experimentou um crescimento econômico superior a 8% ao ano. Nas eleições realizadas em 1997, o governo manteve ampla maioria no Parlamento, com 81 das 83 cadeiras. Em agosto de 1999, Sellapan Rama Nathan elegeu-se presidente.
Cingapura foi atingida pela crise asiática de 1997, recuperando-se rapidamente, graças à implantação de uma política de corte de gastos e de redução de impostos. A recessão global dos anos 2000-2001 e a crise do mercado de alta tecnologia, que absorve grande parte das exportações do país, afetaram duramente a economia local e provocaram acentuada queda do PIB. No entanto, a partir de 2002, o país voltou a se recuperar, e o governo vem adotando medidas para tornar Cingapura menos vulnerável às oscilações do mercado externo.
Entre abril e setembro de 2003, a síndrome respiratória aguda grave (Sars, na sigla em inglês) provocou 33 mortes no país e causou prejuízos econômicos, em virtude da queda no turismo. Em agosto de 2004, Lee Hsien Loong (PAP), filho mais velho do ex-premiê Lee Kuan Yew, assume o cargo de primeiro-ministro. O pai se mantém no gabinete. O governo anuncia medidas de estímulo ao crescimento populacional, pois Cingapura tem taxa de fecundidade insuficiente para manter a população estável.

Barbados


Estado insular independente situado a leste de São Vicente, nas ilhas de Barlavento, dentro das Pequenas Antilhas.
O território é plano ao longo da costa e montanhoso no interior. O clima é tropical, com 26,1 ºC de temperatura média anual. Tem 97 km de costa e terreno relativamente plano. Barbados é a mais oriental das ilhas do Caribe e é uma das dez nações mais densamente povoadas do mundo, com mais de 600 habitantes por quilômetro quadrado.
A maior parte da população vive em zonas urbanas e a expectativa de vida é de cerca de 75 anos. Cerca de 90% da população é negra. Composição étnica: afro-americanos 80%, eurafricanos 16%, europeus meridionais 4%.
A religião anglicana predomina no país e compreende aproximadamente 70% da população. É igualmente significativa a presença de cultos protestantes, como batistas e pentecostais. A Igreja Católica congrega uma pequena minoria (cerca de 4%). O judaísmo, o islamismo e o hinduísmo são escassamente representados no país.
O índice de alfabetização é de 97%. A educação tem sido uma das prioridades mais altas do orçamento do Governo. O país dispõe de uma rede oficial de ensino gratuito (nível fundamental), complementada por uma rede particular, geralmente de obediência a uma confissão religiosa.
O nível fundamental é concluído com o certificado de educação da Junta de Exames de Cambridge, o que garante ao diplomado o reconhecimento de seus estudos e o conseqüente acesso a universidades de língua inglesa em todo o mundo.



História


Barbados foi fundado por colonizadores ingleses em 1627 e mantém, até os dias de hoje, um forte laço com a Grã-Bretanha. A língua oficial é o inglês e as principais instituições do país, nas mais diversas áreas, são inspiradas no sistema britânico. Durante os dois séculos seguintes, a ilha foi importante centro comercial das colônias britânicas na região caribenha, tendo sido os barbadianos freqüentemente recrutados pelas autoridades coloniais para prestarem serviços em outras ilhas, como policiais ou como servidores públicos.
Apesar de ter estado, até a independência em 1966, sob ininterrupto controle britânico, Barbados sempre gozou de relativa autonomia. Isso explica o precoce estabelecimento de um sistema representativo, consubstanciado na criação, em 1639, do Parlamento ou "House of Assembly" (Casa da Assembléia), o terceiro mais antigo de todo o Hemisfério Ocidental.
Em 1640, inicia-se a cultura açucareira. Da introdução de mudas e da exploração do produto resultaram dois elementos fundamentais na formação do país: a plantation - unidades agrícolas monocultoras voltadas para a exportação – e o regime escravocrata. Essa circunstância explica o fato de Barbados ser etnicamente uniforme e manter, até hoje, grau elevado de dependência dos mercados externos.
Em 1834, foi abolida a escravatura em Barbados. Tratou-se de decisão política da Coroa britânica e que não esteve diretamente vinculada às várias revoltas de escravos que marcaram a história barbadiana. Esse fato constituiu marco importante na evolução do conceito da "representatividade" política, que se confunde, na ilha, com o de justiça social. Da data da Abolição até a data da Independência, esses dois conceitos se fundiram e os dois Partidos políticos, que se alternam no poder, inseriram idéias social-democratas em suas plataformas políticas.
Até um século depois da Abolição, os proprietários das plantations e comerciantes descendentes dos ingleses dominaram a política local. Somente em 1930 os descendentes dos escravos emancipados iniciaram um movimento por direitos políticos. Um dos líderes desse movimento, Sir Grantley Adams, fundou, formalmente, em 1938, o Partido Trabalhista de Barbados ("Barbados Labour Party-BLP"), até então conhecido como "Liga Progressista de Barbados". Em 1951, foi introduzido o voto universal para adultos e, no mesmo ano, dissidentes do Partido Trabalhista de Barbados-PTB formaram o Partido Trabalhista Democrático ("Democratic Labour Party-DLP"). A esses passos no sentido do fortalecimento da "representatividade" seguiu-se, em 1961, a transformação de Barbados em Território Autônomo. Errol Barrow, do DLP, foi nomeado Premier .
Em 1958, Barbados foi mentor da Federação das Índias Ocidentais, que resultou do esforço para contornar o problema do relacionamento dos mini-estados com a comunidade internacional. Grantley Adams, do Partido Trabalhista de Barbados, foi o primeiro e único Primeiro-Ministro da Federação, que, em 1962, acabou sendo dissolvida.
Em 30 de dezembro de 1966, Barbados tornou-se país independente e Errol Barrow, do Partido Trabalhista Democrático e protagonista dos movimentos para a independência do país, assumiu a Chefia do Governo como Primeiro-Ministro.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Os Menores Países do Mundo




Vaticano

Nesta área originalmente desabitada (o Ager Vaticanus), do lado oposto do Rio Tibre na cidade de Roma, Agripina (14 a.C. - 18 de outubro de 33 d.C.) drenou o morro e arredores e construiu seus jardins no início do século I d.C. O imperador Calígula (37-41) iniciou a construção de um circo (40 d.C.), que mais tarde foi completada por Nero, o Circus Gaii et Neronis, mais conhecido simplesmente como o Circo de Nero. O obelisco do Vaticano foi originalmente tomado por Calígula a partir de Heliópolis, Egito, para decorar a coluna de seu circo e é, portanto, o seu último vestígio visível. Esta área se tornou o local do martírio de muitos cristãos, depois do Grande incêndio de Roma, em 64 d.C. A tradição antiga afirma que foi nesse circo que São Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. Em frente ao circo havia um cemitério, sendo separados pela Via Cornelia. Monumentos funerários, mausoléus e túmulos, bem como pequenos altares a deuses pagãos de todos os tipos de religiões politeístas, eram construídos até a construção da Basílica de Constantino de São Pedro, na primeira metade do século IV. Os vestígios desta antiga necrópole foram trazidos à luz esporadicamente durante renovações por vários papas ao longo dos séculos, aumentando sua frequência durante a Renascença, até que foram sistematicamente escavadas por ordem de Papa Pio XII entre 1939-1941.
Em 326, a primeira igreja, a Basílica de Constantino, foi construída sobre o local onde os primeiros católicos romanos (desde o primeiro século da era cristã), bem como arqueólogos italianos, afirmam que foi o túmulo de São Pedro, enterrado em um cemitério comum no local. A partir de então a área começou a se tornar mais populosa, mas a maioria apenas por habitações ligadas à atividade de São Pedro. Um palácio foi construído próximo ao local da basílica já no século V, durante o pontificado de Papa Símaco, que foi papa no período de 498-514.
O Vaticano foi dado pelo Tratado de Latrão, assinado por Benito Mussolini e o Papa Pio XI em 11 de Fevereiro de 1929. As terras tinham sido doadas em 756 por Pepino, o Breve, rei dos francos. Durante um período de quase mil anos, que teve início no império de Carlos Magno no século IX, os papas reinavam sobre a maioria dos Estados temporais do centro da península itálica, incluindo a cidade de Roma, e partes do sul da França. Pela maior parte deste tempo o Vaticano não foi a residência habitual dos Papas, mas o Palácio de Latrão, e nos últimos séculos, o Palácio do Quirinal, enquanto a residência entre 1309-77 foi em Avignon, na França.
Território do Vaticano de acordo com o Tratado de Latrão.
Durante o processo de unificação da península, a Itália gradativamente absorveu os Estados Pontifícios. Em 1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entram em Roma e incorporam a cidade ao novo Estado. Em 13 de março de 1871, Vítor Emanuel II ofereceu como compensação ao Papa Pio IX uma indenização e o compromisso de mantê-lo como chefe do Estado do Vaticano, um bairro de Roma onde ficava a sede da Igreja. O papa porém, recusa-se a reconhecer a nova situação e considera-se prisioneiro do poder laico. Além disso, proibiu os católicos italianos de votar nas eleições do novo reino.
Essa incómoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja, chamada Questão Romana só terminou em fevereiro de 1929, quando o Papa Pio XI assina o Tratado de Latrão com o ditador fascista Benito Mussolini, aceitando a proposta que anteriormente havia sido negada pela papa Pio IX, pelo qual a Itália reconhece a soberania da Santa Sé sobre o Vaticano, declarado Estado soberano, neutro e inviolável.

Em 12 de fevereiro de 2009 Bento XVI participou das comemorações pelo 80º aniversário da fundação do Estado da Cidade do Vaticano. A RTE Orchestra acompanhada pela Our Lady's Choral Society, ambas de Dublín (Irlanda), interpretaram o oratório O Messias de Georg Friedrich Händel na "Aula Paulo VI". No final o Papa pronunciou um breve discurso dizendo que "se tratava de um pequeno território para uma grande missão".

Mônaco




É um microestado situado no sul da França e faz costa com o mar Mediterrâneo. Possui aproximadamente uma área de dois quilómetros quadrados (sendo o segundo menor Estado do mundo, atrás apenas do Vaticano) e é o estado com a densidade populacional mais alta do mundo.
Mónaco é um dos seis microestados da Europa e é governado há mais de sete séculos pela família Grimaldi.
A área hoje ocupada pelo Principado do Mónaco era já habitada desde a pré-história. Um rochedo, projetado sobre as águas do Mar Mediterrâneo, serviu de refúgio a várias populações primitivas. Os lígures, primeiros habitantes sedentários da região, eram montanheses acostumados a trabalhar em condições adversas. A costa e o porto eram a saída para o mar de um destes povoados lígures, Oratelli de Peille.
A região foi ocupada por fenícios, gregos e cartagineses, e em seguida pelos romanos. No final do século II a.C.. Mónaco passou a ser parte da Província dos Alpes Marítimos. Durante a ocupação, os romanos edificaram em La Turbie o "Troféu de Augusto", que celebra o triunfo de suas campanhas militares. Durante este mesmo período marinheiros fenícios e cartagineses trouxeram prosperidade à região. Mónaco foi anexado por Marselha e cristianizada no século I.
A partir da queda do Império Romano, no século V, a região foi invadida a intervalos regulares por diversos povos. No século VII tornou-se parte do reino lombardo e no século seguinte, do reino de Arles. Esteve sob dominação muçulmana após a invasão dos sarracenos à França. A partir do século X, após a expulsão dos sarracenos pelo Conde de Provença, a região começou a ser povoada pouco a pouco.
Em 1191, o território do que é hoje Mónaco foi cedido a Génova como colônia. Em 8 de dezembro de 1297 os Grimaldi, uma família de exilados de origem genovesa, ligou-se à fortaleza e colocou a primeira pedra da praça fortificada (hoje o palácio pricipesco). Seu chefe, Fulco del Castello, obteve do imperador Henrique VI o reinado do conjunto de terras que rodeiam o Rochedo do Mónaco e para atrair uma população estável, concedeu uma série de vantagens como a concessão de terras com isenção de impostos. A partir de então, a região se converteu no objetivo de luta entre os dois grandes partidos de Génova: os gibelinos (partidários do imperador) e os guelfos (fiéis ao papa) aliados dos Grimaldi.
Em 1331 Carlos I reconquistou a região e adquiriu as possessões dos Spinola, aliados dos gibelinos, além dos domínios de Menton e Roquebrune. Carlos I é considerado por muitos o verdadeiro fundador do principado, e o primeiro senhor do Mónaco. Carlos I morreu em 1357 e seu filho Rainier II combateu aos genoveses até que em 1489 o Rei da França e o Duque de Sabóia reconheceram a soberania do Mónaco.
Em 1612 Honorato II passou a usar o título de Príncipe e Senhor do Mónaco. Em setembro de 1641, após uma década de negociações, Honorato II e Luís XIII da França firmaram o Tratado de Peroné, pelo qual reconheciam o direito de soberania do Mónaco. O reino da França assegurou então sua proteção ao Príncipe do Mónaco. No mesmo ano os espanhóis foram expulsos do principado.
Durante a Revolução Francesa o principado foi anexado à França. Em 1815, no Congresso de Viena, Mónaco recuperou parcialmente sua independência, após ser declarado território protetorado do Reino da Sardenha, e em 1860, o Tratado de Viena devolveu a soberania total monegasca, que foi ratificada em 1861 pelo Tratado Franco-Monegasco. O Príncipe Carlos III decidiu atrair a alta sociedade internacional para contibuir com o progresso econômico do principado. Em 1863 abriu o primeiro casino, e em 1866 o centro Monte Carlo.
Carlos III governou de 1856 a 1889. Seu filho Alberto I promulgou a primeira constituição em 1911.
Em 1918 um tratado serviu para delimitar a proteção da França sobre Mónaco. O tratado estabeleceu que a política monegasca estaria alinhada à da França, da mesma forma que os interesses militares e econômicos, bem como que, se caso a família Grimaldi não continue a sua linhagem, o principado será absorvido pela França.
É por isso que os Grimaldi têm mantido usando todas as armas- a continuação da família, que teve a linhagem masculina interrompida pelo menos uma vez, no final do século XIX, quando o príncipe Louis II governava o país.
Para resolver a questão, Louis II reconheceu uma filha ilegítima, Louise-Juliette, nascida em 1898, quando este serviu na Legião Estrangeira francesa [durante os anos de 1897 e 1908].
A princesa Louise-Juliette, então, casou-se com o conde Pierre em 1920, que aceitou trocar o sobrenome Polignac para Grimaldi, seguindo a linhagem familiar. Do casamento nasceram dois filhos, Antoinette [que nasceu em 1921] e Rainier, que veio a substituir o avô no governo do Mónaco, após a morte de seu pai e a abdicação de Louise-Juliette em favor do filho, que à época tinha 25 anos. A história de Louise-Juliette é ocultada da maioria dos livros de história do Mónaco, que não citam, por exemplo, que sua mãe era a lavadeira do príncipe Louis.
Uma nova constituição, promulgada em 1962, aboliu a pena de morte, permitiu o voto feminino e nomeou uma Corte Suprema para garantir as liberdades básicas.
Em maio de 1993, o Principado tornou-se membro oficial das Organizações das Nações Unidas.
Mónaco é também sede de um GP de Fórmula 1, o qual foi vencido em 87, 89, 90, 91, 92 e 93 pelo piloto brasileiro falecido Ayrton Senna, conhecido por "rei de Mônaco", que diversas vezes deu banho de champagne na família real,quebrando o protocolo, e do importante Instituto Oceanográfico, que já foi dirigido por Jacques Cousteau.


Nauru

É um dos menores países do mundo, sendo a menor república, resumindo-se a uma pequena ilha da Micronésia, relativamente isolada, anteriormente conhecida como Pleasant Island ("ilha aprazível"). Os territórios mais próximos são Kiribati, a leste, as Ilhas Marshall, a nordeste, as Ilhas Salomão, a sudoeste, a Papua-Nova Guiné, a sudoeste, e os Estados Federados da Micronésia, a noroeste. Nauru é o terceiro menor estado do mundo, os dois menores sendo Vaticano e Mônaco.
Nauru é o menor país insular do mundo, cobrindo somente 21 km², a menor república independente e o único país do mundo que não tem oficialmente uma capital; Yaren é a maior cidade e onde se encontra a administração do país.
Nauru é uma ilha rica em rocha fosfática, e sua atividade econômica primária desde 1907 foi a exportação de fosfato da ilha. Com o esgotamento das reservas de fosfato, seu ambiente severamente degradado pela mineração, e a confiança estabelecida para administrar a riqueza da ilha significativamente reduzida em valor, o governo de Nauru ordenou medidas excepcionais para obter o rendimento. Na década de 1990, Nauru resumidamente tornou-se um paraíso fiscal e centro de lavagem de dinheiro. Desde 2001, aceitou o apoio do governo australiano, em troca do qual a ilha acolhe um centro de detenção de pessoas que procuram asilo na Austrália, que é parte da sua "Solução Pacífica".
Inicialmente habitada por povos micronésios e polinésios, o primeiro europeu a visitar a ilha foi o capitão John Fearn, em 1798. Nauru continuou como um reino independente até ser anexada pela Alemanha em 1888, que a juntou à sua colônia da Nova Guiné Alemã.
Nauru foi anexada e designada uma "colônia" pela Alemanha até o final do século XIX, e tornou-se um território mandatário administrado pela Austrália, pela Nova Zelândia e pelo Reino Unido depois da Primeira Guerra Mundial. A ilha foi ocupada pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial, e depois a guerra estabeleceu a tutela novamente.
A seguir à Primeira Guerra Mundial, Nauru ficou como um protectorado da Liga das Nações administrada pela Austrália desde 1920 e, a partir de 1947, por mandato das Nações Unidas. Obteve a independência em 1968. Nauru é membro da Commonwealth desde 1968 e das Nações Unidas desde 1999.
Nauru é uma pequena ilha de fosfato rodeada de um arrecife que fica exposto com a maré baixa ao oeste do Oceano Pacífico, ao sul das Ilhas Marshall. A maior parte da população vive em estreito cinturão costeiro. Uma planície central cobre aproximadamente 45% do território e se eleva uns 65 metros sobre o nível do mar. Possui uma pequena laguna ao sudoeste da ilha, chamada Laguna Buada.
A extração intensiva de fosfato por parte de empresas britânicas tem afetado muito o ecossistema de Nauru, deixando os 90% da parte central da ilha com uma planície não cultivável, além limitar os recursos atuais do país.
Nauru era uma das três grandes ilhas de fosfato no Oceano Pacífico (as demais são Banaba, em Kiribati e Malatea, na Polinésia Francesa); porém, as reservas de fosfato quase estão esgotadas depois de devastar os 80% da ilha, deixando um terreno estéril de pináculos de caliza de até 15 metros de altitude. A mineração também teve um impacto sobre a vida marinha, que veio a reduzir em até 40% as espécies.
Devido a sua proximidade com a linha do Equador, o clima de Nauru é equatorial, com constantes chuvas e monções entre os meses de novembro e fevereiro. A disponibilidade de água doce é limitada. Assim, as populações dependem do uso de tanques para recoletar a água e da provisão de uma dessalinizadora.

Tuvalu

É um Estado da Polinésia formado por um grupo de nove atóis, antigamente chamado Ilhas Ellice. Tem fronteiras marítimas com o Kiribati, a norte e a nordeste, com o território neozelandês de Tokelau, a leste, com Samoa, a sudeste, com o território francês de Wallis e Futuna a sul e com Fiji, também a sul, e fica estrategicamente localizado no sul da Oceania. A oeste o vizinho mais próximo é as Ilhas Salomão, mas a distância entre os dois grupos de ilhas é bastante grande (cerca de 900 quilômetros quadrados).
Oficialmente, Funafuti é a capital, mas este atol é formado por mais de 30 ilhas, das quais a maior é Fongafale; nesta ilha há quatro povoações, entre as quais Vaiaku é onde se encontra o governo; por essa razão, por vezes, a capital de Tuvalu é chamada Fongafale ou Vaiaku. 92% da população é tuvaluana, já 8% é formada por outros grupos polinésios principalmente os que veem de Kiribati.
A divisão administrativa de Tuvalu é composta de nove ilhas.
O nome "Tuvalu" significa "grupo de oito", na língua tuvaluana, e simboliza suas oito ilhas que atualmente são habitadas.
Os primeiros habitantes chegam provavelmente no século XIV, provenientes de Samoa. Os atóis de coral que compõem Tuvalu eram inicialmente uma colônia espanhola, denominada Ilhas de Laguna. Entre 1850 e 1857, milhares de habitantes são transformados pela Espanha em escravos no Peru e no Chile. Com o nome de Ilhas Ellice, tornam-se protetorado britânico em 1892. A possessão é unida a outro arquipélago, em 1915, ao formar a Colônia das Ilhas Gilbert e Ellice (atual Kiribati). Em 1978 tornam-se independentes, com o nome de Tuvalu. A nação adota uma nova bandeira em 1995 e elimina dela o síbolo da Comunidade Britânica. A medida provoca insatisfação popular contra o primeiro-ministro Kamuta Latasi. Em 1996, um voto de desconfiança no Parlamento derruba Latasi, e Bikenibeu Paeniu é eleito para o cargo, restaurando a bandeira anterior. Paeniu renuncia em 1999 e é substituído por Ionatana Ionatana.
Em 2000, é iniciada a concessão, pelo país, do direito de uso de seu domínio na internet, .tv, a uma empresa norte-americana. O acordo que prevê o pagamaneto de 50 milhões de dólares em royalties durante dez anos, deve fazer o Produto Interno Bruto (PIB) do país crescer mais de 50% no período. Ionatana morre em dezembro de 2000.
Em 2003, o primeiro-ministro Saufatu Sopoanga é acusado pela oposição de protelar a convocação do Parlamento, a fim de evitar uma votação de uma moção de desconfiança contra seu governo, suspeito de má utilização do dinheiro público. No ano seguinte, é aprovada a moção de desconfiança que põe fim no governo de Soaponga. O premiê passa a ser Maatia Toafa. Em 2005, Filoimeia Telito assume o cargo de governador-geral. Após as eleições gerais de 2006, Apisai Ielemia é escolhido novo primeiro-ministro.
Em setembro de 2007, Tavau Teii, o vice-primeiro-ministro, declara que os grandes poluidores mundiais devem indenizar Tuvalu, em virtude dos impactos das mudanças climáticas no arquipélago. Teii sugere, em encontro da ONU sobre o aquecimento global, que o auxílio a países vulneráveis da região venha de impostos sobre viagens aéreas e fretes de cargas marítimas.
Devido ao aquecimento global, o pequeno território do país corre o risco de ser submerso pelas águas oceânicas. Tal risco tem sido muito divulgado pelos ambientalistas como um exemplo das consequências das emissões descontroladas de gases poluentes na atmosfera terrestre causadores do efeito estufa. Grande parte das ilhas não passam dos 7 metros de altura.